sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Revisão de Sociologia – Prova Recuperação 3º Ano 2018

Revisão de Sociologia – Prova Recuperação 3º Ano 2018

Material de Apoio para Estudos

Temas:
Cultura
Industria Cultural e Sociedade de Massas
Cidadania e sociedade contemporânea
Racismo e Preconceito

Textos:
  O ser humano é único em sua essência. Ele tem personalidade própria, necessidades que o motivam e medo das mudanças repentinas. E é justamente isso que nos faz tão diferentes uns dos outros e com uma visão de   mundo totalmente diversificada. Alguns pesquisadores se interessaram em estudar o ser humano para entenderem pouco melhor essa diversidade. Um desses estudiosos foi Abraham Maslow, que desenvolveu a Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas. Ele explica em suas pesquisas que os aspectos motivacionais das pessoas estão diretamente ligados ao entendimento das necessidades humanas. Portanto, motivação é o resultado dos estímulos que agem sobre as pessoas levando-as à ação. Ou seja, para que haja ação ou reação, é preciso que um estímulo seja implementado, seja decorrente de coisa externa ou proveniente do próprio organismo. Por isso, o ser humano tem a necessidade de ser aceito socialmente (no trabalho, na escola/faculdade, nos grupos de amigos etc.), de ser amado, reconhecido, de pertencer e fazer parte de algo, de ser notado positivamente, de ser útil, de atender a suas necessidades fisiológicas, de segurança, de autoestima e de autorrealização.

Na virada do século XIX para o século XX, o mundo ocidental conheceu uma nova forma de produção cultural. O método de produção em larga escala, difundido por Henry Ford, começou a se estender. Os avanços tecnológicos possibilitaram o surgimento de novas formas de expressões artísticas e o estabelecimento de novas relações entre o público e a arte.
O cinema, por exemplo, é uma dessas expressões. A gravação de determinada sequência de cenas pode ser copiada e o filme pode ser visto por diversas pessoas em diversos lugares do mundo. É certo que essa possibilidade de alcançar muitas pessoas é boa. Porém, alguns filósofos perceberam que havia algo não tão positivo nessa nova realidade. Os filósofos alemães, Max Horkheimer (1895-1973) e Theodor Adorno (1903-1969), observando esse novo momento do fazer artístico, cunharam o termo “indústria cultural”.

As sociedades humanas sofrem constantes modificações culturais ao longo do tempo, que podem ocorrer de forma rápida ou lenta. Isso significa que a humanidade caracteriza-se não pela estabilidade social/cultural, e sim por sua capacidade de mudar constantemente. Esse processo é conhecido como mudança social que é “toda transformação, observável no tempo, que afeta a estrutura ou o funcionamento da organização social de dada coletividade e modifica o curso de sua história”. São diversos os fatores que contribuem para a mudança social/cultural, podendo-se destacar: os geográficos, os culturais, os socioeconômicos, os biológicos, os tecnológicos e os políticos. 

Estudos sobre cultura demonstram que a sociedade pode ser vista como fruto de uma natureza histórica, uma ordem em movimento, em que o equilíbrio é sempre instável em face da sua constituição na ordem organizacional e inserção numa ordem maior, a ordem mundial (Silva e Nogueira, 2001). A cultura de uma sociedade, mesmo assumindo características enraizadas ao longo do tempo e transmitidas de geração para geração, estará em constante evolução devido ao relacionamento entre os indivíduos na organização que compõem, na sociedade e no contexto mundial. Em seu cerne antropológico, cultura é definida como o resultado de um processo contínuo e dinâmico de construção e reconstrução da realidade por meio da interação social, da qual surgem esforços para a satisfação das necessidades básicas do ser humano: necessidades biológicas (do organismo), sociais (relativas às interações interpessoais) e socioinstitucionais, ou seja, aquelas referentes à sobrevivência e bem-estar dos grupos (Kluckhon, 1951; Rokeach, 1973; Schwartz & Bil - sky, 1987, 1990 apud Tamayo, 2000).
Leia esse interessante artigo completo no link a seguir:  http://www.ceped.ufsc.br/wp-content/uploads/2010/01/Edicao_27_Caderno.pdf

Cultura é o conjunto de tradições, crenças e costumes de determinado grupo social. Assim, a cultura representa o patrimônio social de um grupo e a soma de padrões dos comportamentos humanos.
É a gama do comportamento de um grupo de pessoas envolvendo seus conhecimentos, experiências, atitudes, valores, crenças, religião, língua, hierarquia, relações espaciais, noção de tempo, conceitos de universo.
Tudo isso é repassado por comunicação ou imitação às gerações seguintes.

Também pode ser definida como o comportamento por meio da aprendizagem social. Essa dinâmica faz da cultura uma poderosa ferramenta para a sobrevivência humana e tornou-se o foco central da antropologia desde os estudos do britânico Edward Tylor (1832-1917). Segundo ele:
"A cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade".
Leia mais sobre o Conceito de Cultura no link: https://www.todamateria.com.br/o-que-e-cultura/

Segundo Marx o homem é por natureza um animal social pois ele nao pode ser privado de estar em sociedade. Mas ser realmente social nao se resume apenas está em uma determinada sociedade, ser social é ter uma unica coisa e dividir pra todos, ter tudo e querer apenas um pouco, ser bom mais querer ser ótimo pois social é está em sociedade, mas além de tudo é participar ativamente do grupo ao qual esta enserido.

É evidente que o homem, muito mais que a abelha ou outro animal gregário é um animal social. O homem é o único entre os animais que tem o dom da fala. Na verdade, a simples voz pode indicar a dor e o prazer, e outros animais a possuem, mas a fala tem a finalidade de indicar o conveniente e o nocivo, e portanto também o justo e o injusto.

O homem é um animal social, muito já se tem dito, e, por conseguinte, herói é aquele que consegue conquistar todos os homens e fazer com que eles se tornem mais fratenos,ao invés de bestas-feras.

O maior conflito que um animal social pode ter é com ele mesmo. Por essa razão, a Sociologia estuda a sociedade que formou esse indivíduo e como o mesmo se coloca dentro dela.


Preconceito é um conceito ou uma opinião previamente concebida. Em outras palavras, trata-se de um juízo feito sobre um indivíduo ou grupo social antes de qualquer experiência. O preconceito age a partir de uma simplificação, estabelecendo categorizações sociais através da criação de estereótipos. O preconceito funciona com base no princípio da generalização de todo o grupo alvo de preconceito: cada um dos seus membros, indistintamente, carrega as marcas estereotipadas que o estabelecem numa singularidade.
O preconceito está mais relacionado ao sistema de valores do sujeito do que às características de fato do seu objeto. Ou seja, o preconceito implica, naqueles que o utilizam, um componente afetivo e valorativo que não é determinado pela realidade do grupo alvo do preconceito. Por isso, o preconceito é resistente a toda informação contraditória e exerce uma função excludente de criação de uma identidade coletiva entre os que partilham o mesmo preconceito.
Vamos ler mais sobre o tema?

O preconceito se refere a opiniões e posturas que alguns membros de um grupo mantem em relação a outros. A discriminação pode ser vista em atividades que desqualifiquem os membros de um grupo de oportunidades abertas a outros Preconceito nada mais é do que uma avaliação feita precocemente, ou seja, antes de saber do que se trata realmente. Existem dois tipos de preconceito: o positivo e o negativo. O preconceito positivo é realizado quando temos uma visão favorável ao avaliado e negativo quando a visão é desfavorecedora. A discriminação é um produto do preconceito, pois quando é feita a primeira visão do outro individuo e não nos agrada começa a ocorrer a discriminação.
Para ver completo: https://www.passeidireto.com/arquivo/37951800/preconceito-e-discriminacao  

Um dos principais equívocos sobre a sociedade contemporânea é o argumento de que o conjunto dos meios de comunicação, a mídia, é a instituição social mais poderosa. Fazem parte desse argumento expressões problemáticas como “sociedade midiatizada”, “cultura da mídia” etc.
Antes de mais nada, é preciso distinguir quais meios de comunicação possuem poder e que tipo de poder exercem. Não há dúvida de que conglomerados empresariais como as Organizações Globo, no contexto brasileiro, e a News Corporation, de Rudolph Murdoch, no contexto mundial, são exemplos de instituições poderosas, que movimentam enorme quantidade de capital, influenciam comportamentos individuais e coletivos e agem politicamente, defendendo seus próprios interesses e os interesses da sociedade capitalista de modo geral. De forma alguma essas empresas podem ser consideradas como fazendo parte de uma mesma instituição social, com todos aqueles que são produtores de mensagens e utilizam algum tipo de recurso tecnológico.
O conceito de “indústria cultural”, ainda que tenha sido criado por Adorno e Horkheimer na primeira metade do século passado, explica muito melhor a atuação dos meios de comunicação do que o termo “mídia”, pois destaca a dimensão econômica da comunicação. Adorno e Horkheimer, no livro Dialética do Esclarecimento, publicado em 1947, já indicavam que os conglomerados empresariais que atuam na comunicação são fundamentais para a existência da sociedade capitalista, mas que seu poder depende do poder dos conglomerados empresariais de modo geral.
Pode a mídia influenciar o politica, ou vice versa?
Normalmente, o autoritarismo se alicerça em dois elementos fundamentais: a ordem e a hierarquia. Ou seja, para que haja efetiva coesão social e o estabelecimento de uma sociedade devidamente consistente, é necessário que haja ordem. E o instrumento principal para a ordenação efetiva da sociedade encontra-se em um sólido princípio de hierarquia.
Nesse sentido, é muito comum regimes autoritários negarem concepções políticas associadas a valores como a igualdade entre os homens. Pelo contrário, geralmente se percebe a desigualdade como algo orgânico, de modo que a concepção radical de hierarquia é justificada como sendo um resultado natural da vida em sociedade. E, para que se obtenha sucesso no emprego destes princípios, muitas vezes apela-se para a supressão da participação popular na vida pública, a imposição de uma obediência incondicional e a utilização de medidas coercitivas, com o objetivo de instaurar um ambiente de medo e de controle ordenado. Afastar as pessoas da vida política e acreditar nos instrumentos de coerção do Estado são extremamente comuns em regimes autoritários.
Percebe-se que o conceito de autoritarismo é bastante amplo e aplicável à um série de contextos. É necessário, antes de mais nada, que se faça uma boa sondagem sobre as características específicas do autoritarismo, citadas anteriormente, para que não se crie distorções ou o se confunda com outros modelos de regime político.

domingo, 28 de outubro de 2018

Revisão Geral de Humanas – ENEM



*Darwinismo Social*

*Orientalismo*

*História da África*

*O Mito da Democracia Racial*

*Maratona ENEM – com gabarito – Sociologia e Artes*

*Guia da Filosofia*

*Constituições do Brasil*

*Linha do Tempo de História do Brasil*

*Resumo – História do Séc. XX*


*Revisão de História da Arte*

*Revisão de Sociologia*





terça-feira, 2 de outubro de 2018

Material de Estudo: Navegações e Ocupação da América


O plantation consistia principalmente na produção de produtos tropicais em latifúndios monocultores para o mercado externo, utilizando para isso força de trabalho escrava.

Em uma análise crítica e profunda acerca do “descobrimento” do “Novo Mundo”, podemos afirmar que ao gosto de Colombo sua maior intenção não era o enriquecimento e sim a propagação da fé cristã assim como afirma Hilário (2008, p. 64):
A ambição de Colombo não era totalmente em relação á obtenção de riquezas, embora fosse com a promessa de ouro que ele acalmava a sua tripulação e o rei da Espanha, o financiador da viagem. A expansão do cristianismo era muito mais importante para Colombo do que o ouro: [...].
Nessa perspectiva podemos afirmar que o “descobrimento” das novas terras por Colombo teve como ponto de partida o objetivo de propagar a fé cristã, na qual Colombo prometendo ao rei da Espanha, Fernando de Aragão – financiador da viagem - que traria consigo riquezas, tendo em vista o contexto histórico pelo qual a Europa passava com a crise do Feudalismo e a busca por metais preciosos era de fundamental importância para a Espanha.

Para mais informações, leia:


Com a entrada dos Europeus na América, dois processos de colonização foram desencadeados. O primeiro foi chamado de ‘colônia de povoamento’, onde o objetivo era desenvolver a terra com habitação, criando formas de comércio e ampliando as estruturas básicas da colônia (criação de escolas, hospitais, etc). O segundo caso são as ‘colônias de exploração’, nas quais a metrópole tem como interesse apenas explorar os recursos naturais da colônia para enriquecer e levar todo lucro a seu país de origem. Neste caso não há preocupação com a terra colonizada.
Um exemplo de colônia de exploração é o Brasil, pois a Coroa Portuguesa, percebendo o potencial de lucro dos recursos naturais brasileiros e a mão-de-obra indígena, aplicou o seguinte sistema de colonização: ocupou o país com representantes do interesse da metrópole, assim, criou leis, obrigações, impostos e instituições que somente atendiam os interesses da metrópole.
Para facilitar, uma colônia de exploração possui basicamente cinco características principais, que ficaram conhecidas por ‘plantation’.
São elas:
  1. Latifúndio, as terras eram distribuídas em enormes propriedades agrícolas.
  2. Monocultura: toda a produção era para suprir as necessidades do mercado exterior.
  3. Havia um produto principal e toda produção acontecia em torno dele (caso do açúcar, café e borracha no Brasil).
  4. Esquecimento do mercado interno, com enfraquecimento das atividades comerciais.
  5. Trabalho escravo, com utilização dos negros.

Para mais:

Nos aldeamentos jesuíticos os índios eram educados para viver como cristãos. Essa educação significava uma imposição forçada de outra cultura, a cristã. Os jesuítas valiam-se de aspectos da cultura nativa, especialmente a língua, para se fazerem compreender e se aproximarem mais dos indígens. Esta ação incrementava a destribalização e violentava aspectos fundamentais da vida e da mentalidade dos nativos, como o trabalho na lavoura, atividade que consideravam exclusivamente feminina.
Do ponto de vista dos jesuítas, a destruição da cultura indígena simbolizava o sucesso dos aldeamentos e da política metropolitana inspirada por eles. Os religiosos argumentavam que as aldeias não só protegiam os nativos da escravidão e facilitavam sua conversão, mas também forneciam uma força militar auxiliar para ser usada contra tribos hostis, intrusos estrangeiros e escravos bêbados. Entretanto, os efeitos dessa política eram tão agressivos e aniquiladores da identidade nativa que, não raro, os índios preferiam trabalhar com os colonos, apesar de serem atividades mais rigorosas, pois estes pouco se envolviam com seus valores, deixando-os mais livres.

Leia todo o artigo em:

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Material de apoio: Simulado Master-Enem 4 - 2018

Após um período recente de melhora - de 1960 a 1980 -, a taxas de exclusão social no Brasil voltaram a crescer entre 1980 e 2000. E, aliada à "velha" exclusão, decorrente basicamente da falta de escolaridade e analfabetismo, que não foi sanada, pioraram os indicadores que levam à "nova" exclusão, em especial o desemprego e a violência. Os dados fazem parte do Atlas da Exclusão Social no Brasil - volume 2, realizado por uma equipe de pesquisadores da USP, Unicamp, PUC-SP, sob a coordenação do economista e secretário municipal do Trabalho de São Paulo, Márcio Pochmann. De acordo com o Atlas, que compara os dados dos últimos 40 anos, a porcentagem de excluídos no Brasil na década de 1960 era de 49,3%, para uma população de 69,7 milhões de habitantes. Vinte anos depois, com 120 milhões de habitantes, o índice de excluídos caiu para 42,6%, para depois voltar a subir, no ano 2000, para 47,3%, com 170 milhões de habitantes. A regressão se deve a situações novas e que não eram conhecidas na dimensão atual: os aumentos do desemprego e da violência. "Esses dois elementos ajudaram a tornar o país mais desigual, mais excluído", disse Pochmann. Sete indicadores foram avaliados para construir o "índice de exclusão": pobreza, homicídio, emprego, escolaridade, analfabetismo, desigualdade e juventude. Os números pesquisados são do censo demográfico do IBGE e do SUS (homicídios). Pochmann explica que a chamada "velha" exclusão está associada à baixas renda e escolaridade, famílias migrantes e numerosas, e são basicamente mulheres e negros; já a "nova" exclusão se refere aos nascidos nos grandes centros, em famílias menores, com maior grau de escolaridade, desempregados e brancos.

Leia completo em: 


A cultura é um fenômeno com grande relevância para o aprimoramento do convívio entre os homens. Ela gera para os indivíduos valores comuns, sentimento de identidade, reconhecimento do outro e de pertença ao grupo. Ao analisar o mundo, observa-se que este é formado por diversos povos com culturas diferentes. A diferença é uma realidade concreta, um processo humano e social presente nas práticas cotidianas de cada povo e encontra-se inserida no processo histórico. Isto insinua que a nossa percepção do mundo possui traços decorrentes da concepção multiculturalista dos Direitos Humanos. Por outro lado, no âmbito do Direito Internacional, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada em 1948, consagrou a perspectiva universalista dos Direitos Humanos. 
O trecho acima é um resumo de um artigo bem completo sobre o tema!!
Copie o link abaixo e estude mais sobre o assunto:



Leia a reportagem e assista o mini Doc do Tab Uol no link abaixo e amplie seus conhecimentos sobre o assunto da Desigualdades no Brasil:



Como fruto de uma sociedade capitalista e industrializada, em que tudo é tratado como produto, inclusive os seres humanos, os valores humanísticos foram deixados de lado em troca do interesse econômico. A cultura também segue a lógica do interesse considerando que ela é produzida como mercadoria e planejada a fim de gerar lucros. Nasce o individualismo, fruto de toda essa industrialização cultural, logo só serão valorizados e permitidos os trabalhos que sejam fiéis a essa ideologia e que mantenham seus seguidores passivos, alienados e prontos para absorverem os ensinamentos de consumo dessa indústria.
Com o intuito de influenciar, transformar hábitos, educar, informar, criar outra visão de mundo e com a intenção de atingir a sociedade como um todo para o consumo, a indústria cultural surge como a ovelha negra da Revolução Industrial, no século XVIII, que criou uma economia de consumo de bens e que passou a reger a sociedade com a lei da troca, produtos substituídos por moedas, essa substituição de produtos foi intensificada no século XIX. COELHO (1980, p. 20).

Fonte completa para estudo:




Falar que a inclusão é um processo significa dizer que ela muda à medida que avança, encontra dificuldades e pode dar passos para trás até descobrir outros caminhos – a partir da interação com as pessoas, com os fatos e com as circunstâncias de cada tempo e momento. Significa também dizer que ela nasce dentro de cada um de nós, mesmo naqueles que já se consideram “inclusivos”. Sempre temos algo a aprender. Há sempre mais uma fronteira para transpor.
Leia completo:



Cotas para mulheres em casas legislativas aumentam a representatividade feminina na política e efetivam o princípio constitucional da igualdade de gênero. Em uma ponderação de valores, essas garantias prevalecem sobre o direito de o eleitor escolher livremente seus parlamentares. 
A proposta valeria apenas para casas legislativas que elegem seus membros por meio de eleições proporcionais, como a Câmara dos Deputados, as assembleias legislativas e as câmaras municipais. Entretanto, existe uma ideia similar para o Senado. Nos anos em que duas cadeiras estivessem em disputa, uma delas seria reservada a uma mulher.  



quarta-feira, 29 de agosto de 2018

28 DOCUMENTÁRIOS PARA DEBATER RACISMO

28 DOCUMENTÁRIOS PARA DEBATER RACISMO

1) Menino 23
https://www.youtube.com/watch?v=4wmraawmw38

2) Chacinas nas periferias
https://www.youtube.com/watch?v=53rQggrAouI

3) The Colour of Money - A História do Racismo e do Escravismo
https://www.youtube.com/watch?v=0NQz2mbaAnc

4) Raça Humana
https://www.youtube.com/watch?v=y_dbLLBPXLo

5) O negro no Brasil
https://www.youtube.com/watch?v=zJAj-wGtoko

6) Ninguém nasce assim
https://www.youtube.com/watch?v=6H_xfUCLWBY

7) Racismo Camuflado no Brasil
https://www.youtube.com/watch?v=zJVPM18bjFY

8) Negro lá, negro cá
https://www.youtube.com/watch?v=xPC16-Srbu4

9) Vidas de Carolina
https://www.youtube.com/watch?v=AkeYwVc2JL0

10) Negros dizeres
https://www.youtube.com/watch?v=yjYtLxiVQ7M

11) Mulher negra
https://www.youtube.com/watch?v=WDgGLJ3TPQU

12) Negro Eu, Negro Você
https://www.youtube.com/watch?v=lpT17VJpnX0

13)A realidade de trabalhadoras domésticas negras e indígenas
https://www.youtube.com/watch?v=s4UsjpFg2Vg

14) Espelho, Espelho Meu!
https://www.youtube.com/watch?v=44SzV2HSNmQ

15) Open Arms, Closed Doors
https://www.youtube.com/watch?v=uXqpOFBXjBs

16) The Brazilian carnival queen deemed 'too black'- A Globeleza que era negra demais
https://www.youtube.com/watch?v=3yp4Fg_eT_c

17) Boa Esperança - minidoc
https://www.youtube.com/watch?v=3NuVBNeQw0I

18) Você faz a diferença
https://vimeo.com/27014017#at=70

19) Memórias do cativeiro
https://www.youtube.com/watch?v=_Hxhf_7wzk0

20) Quilombo São José da Serra
https://www.youtube.com/watch?v=f0asl1-SpP4

21) 7%
https://www.facebook.com/usp7doc/

22) Olhos azuis
https://www.youtube.com/watch?v=In55v3NWHv4

23) Pele Negra, Máscara Branca
https://www.youtube.com/watch?v=sQEwu_TJi0s

24) Introdução ao pensamento de Frantz Fanon
https://www.youtube.com/watch?v=mVFWJPXscm0

25) Invernada dos Negros
https://www.youtube.com/watch?v=TCyu-Tb6D1o

26) A negação do Brasil
https://www.youtube.com/watch…

27) Sua cor bate na minha
https://www.youtube.com/watch?v=gm-WjcZwgvg

28) História da Resistência Negra no Brasil
https://www.youtube.com/watch?v=68AApIpKuKc

sábado, 4 de agosto de 2018

Revisão de História: Feudalismo/Idade Média, Cruzadas e Reforma Protestante



TEXTOS (Não estão organizados cronologicamente):


Feudalismo/Idade Média


A estrutura básica da sociedade feudal exprimia uma distribuição de privilégios e obrigações. Caracterize as três "ordens" (clero, nobres e servos), isto é, camadas sociais que compunham essa sociedade.

Ordens sociais (camadas da sociedade) e suas funções:

Clero

Esta ordem social era composta pelos integrantes da Igreja Católica (padres, bispos, monges, abades e papa). Cabia ao clero, na sociedade feudal, cuidar da vida espiritual de toda sociedade. Embora a função desta ordem fosse rezar, exercia influência política, moral e psicológica na sociedade.

Nobres (guerreiros)

Ordem composta por senhores feudais e cavaleiros (guerreiros). A função dos integrantes desta ordem era garantir a proteção da sociedade, utilizando de recursos militares. Concentravam poder em função da propriedade de terras, além de exercer o controle da justiça (no caso dos senhores feudais). Moravam em castelos, com suas famílias, que eram verdadeiras fortalezas militares.

Camponeses (servos)

Estavam presos às terras dos senhores feudais, através de obrigações em forma de prestações de serviços e de pagamentos de impostos e taxas. Compunham a grande maioria da população feudal. Dificilmente um servo tinha condição de sair de sua condição de vida. Eram os que trabalhavam de fato, para sustentar as outras duas ordens, pois os integrantes do clero e os nobres não pagavam impostos.

A condição subordinada dos servos camponeses se mantinha estável na medida em que existia um forte discurso religioso que justificava essa condição. Para a Igreja, as condições de vida servis eram o simples resultado dos desígnios divino. Dessa maneira, os camponeses acreditavam que as penúrias da vida cotidiana pudessem ser futuramente recompensadas pelo conforto de uma vida nos céus.

 Os famosos senhores feudais ligavam-se consigo de modo que travavam relações de suserania e vassalagem (o suserano oferecia terras à proteção de um vassalo, e este as recebia estando na obrigação de cuidá-las e de auxiliar ao seu suserano em guerras e pagamento de impostos). Mas, a concessão poderia ser também de exploração de direitos de pedágio em pontes ou estradas, de recolhimento de alíquotas em uma aldeia ou região, etc.


A igreja era, com freqüência, o único edifício de pedra  em toda redondeza era a única grande construção em muitas léguas e seu campanário era um ponto de referencia. Aos domingos e durante o culto, todos os habitantes podiam encontrar-se ali, e o contraste entre o edifício grandioso, com suas pinturas, talhas e esculturas, e as casas humildes em que as pessoas viviam, era esmagador.
(
  A Igreja Medieval (ou a Igreja na Idade Média) teve importante papel do século V ao XV. A influência da religião era imensa não só no plano espiritual (poder religioso) como também no domínio material, ao se transformar na maior proprietária de terras, numa época em que essa era a principal fonte de riqueza e poder político.
Durante o período medieval a economia se ruralizou, com o feudalismo. A Igreja, antes concentrada nas cidades, foi obrigada a se deslocar para o campo, onde os bispos e abades se tornaram senhores feudais.
A Igreja se tornou a mais poderosa instituição feudal, foi acumulando bens móveis e imóveis por meio de doações feitas por ricos aristocratas que se convertiam e por alguns imperadores.

 Podemos ver nas heresias dos séculos XII e XIII uma tentativa de apontar os erros e os desvios da Igreja, como sua intervenção no poder secular à custa de sua missão espiritual. A natureza da sociedade feudal cristã conduzia à visão da heresia como quebra da ordem divina e social. A heresia era uma falta grave, equivalente, no plano religioso, à quebra de um juramento entre um vassalo e seu senhor, de tal modo que infidelidade religiosa e social se confundem.



  Cruzadas
  
Cruzada é um termo utilizado para designar qualquer dos movimentos militares de inspiração cristã que partiram da Europa Ocidental em direção à Terra Santa e à cidade de Jerusalém.
Em 1095, durante o Concílio de Clermont – cidade francesa onde ocorreu a reunião das principais lideranças da Igreja – o papa Urbano II convocou os cristãos de toda a Europa para organizar um grande exército para arrancar Jerusalém das mãos dos “infiéis” muçulmanos. Além dessa motivação inicial, a Igreja teria o interesse de que o movimento fosse capaz de alargar a influência do cristianismo católico sob o Império Bizantino, região onde o cristianismo tinha se tornado livre da influência do papa

 Um dos fatores responsáveis pelo ressurgimento do comércio na Europa foram as Cruzadas, pois elas contribuíram para o restabelecimento das relações entre o Ocidente e o Oriente e para a abertura do mar Mediterrâneo aos mercadores da Europa ocidental.
Além disso com as Cruzadas, os europeus passaram a usar novos produtos trazidos do Oriente, como gengibre, pimenta, canela, cravo-da-índia, óleo de arroz, açúcar, figos, tâmaras e amêndoas. Tapetes vieram substituir a palha e o junco, usados para forrar o chão dos castelos. As sedas e os brocados modificaram as vestimentas, e espelhos de vidro substituíram os discos de metal polido usados até então.
Muitos desses produtos eram caros e difíceis de ser comprados. Por isso, alguns deles tornaram-se conhecidos como especiarias – é o caso, por exemplo, da pimenta e do gengibre.


Reforma Protestante

O surgimento de outras religiões foi uma das principais consequências da Reforma Protestante. A Reforma Calvinista na Suíça liderada por João Calvino no século XVI foi um exemplo da influência de Lutero para o surgimento de práticas reformistas contra a Igreja Católica. Posteriormente, destacou-se o Anglicanismo na Inglaterra promovido por Henrique VIII, que rompeu com o catolicismo.
Martinho Lutero promoveu através de sua reforma uma grande crise na Igreja Católica que teve seu poder diminuído com o surgimento de outras religiões. O Protestantismo, portanto, caracterizou os fiéis que não seguiam as doutrinas católicas e que deram continuidade à principal reforma religiosa realizada na Europa.

No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero, professor de teologia da Universidade de Wittemberg, afixou na porta de uma igreja daquela cidade um documento em que eram expostas noventa e cinco teses. 

Essa reforma surgiu para criticar as práticas estabelecidas pela Igreja Católica que por muito tempo influenciaram e controlaram fiéis do mundo inteiro. Entre as medidas realizadas pelos líderes católicos que motivaram a reforma destacou-se a prática da simonia, que foi o comércio de relíquias sagradas. Essas relíquias na maioria das vezes eram falsas e os fiéis compravam pensando que eram objetos utilizados por Cristo ou por algum santo.
As vendas de indulgências também se destacaram entre as práticas realizadas pela Igreja. Os líderes católicos eram seguidores da doutrina de Santo Tomás de Aquino, que defendeu a ideia de que a salvação não se dava exclusivamente pela fé, mas sim pelas boas obras. Acreditava-se, por exemplo, que o perdão aos pecados e a salvação eterna poderiam ser conseguidos através do pagamento em dinheiro, que seria destinado para financiar as despesas da Igreja.
Outro mecanismo de poder da Igreja foi o monopólio da leitura da Bíblia, que era escrita somente em Latim. A intenção era mediar o encontro dos fiéis com o livro sagrado, que deveria ser traduzido pelos padres. Dessa maneira, a Igreja evitava interpretações em relação ao texto sagrado que não se encaixavam com o pensamento do alto escalão do clero.


Em 1545, diante da necessidade de fazer frente à expansão do protestantismo e de repensar as doutrinas e práticas da Igreja Católica, o Papa Paulo III convocou o Concílio de Trento, que organizou a chamada Contra-Reforma e cujas orientações guiaram os católicos durante séculos. 

Como resposta ao movimento protestante, e também em atendimento à necessidade de adaptação aos novos tempos e de correção de algumas condutas, a Reforma Católica (Contra-Reforma) constituiu um movimento de reformulação doutrinal e administrativa no interior da Igreja. Essa nova orientação foi estabelecida pelo Concílio de Trento, assembléia de religiosos que se reuniu de 1545 a 1563. Instrumentos eficazes da Contra-Reforma foram o Tribunal do Santo Ofício (a Inquisição) e a Companhia de Jesus.

Os jesuítas são religiosos da Igreja Católica que fazem parte da Companhia de Jesus. Esta ordem religiosa foi fundada em 1534 por Inácio de Loiola. A Companhia de Jesus foi criada logo após a Reforma Protestante (século XVI), como uma forma de barrar o avanço do protestantismo no mundo. Portanto, esta ordem religiosa foi criada no contexto da Contrarreforma Católica. Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil no ano de 1549, com a expedição de Tomé de Souza.

Objetivos dos jesuítas no período da colonização brasileira:

- Levar o catolicismo para as regiões recém descobertas, no século XVI, principalmente à América;

- Catequizar os índios americanos, transmitindo-lhes as línguas portuguesa e espanhola, os costumes europeus e a religião católica;

- Difundir o catolicismo na Índia, China e África, evitando o avanço do protestantismo nestas regiões;

- Construir e desenvolver escolas católicas em diversas regiões do mundo.



Em nossas aulas elencamos várias diferenças entre católicos e protestantes. Fica aqui o link para vc revisar algumas delas:



  







sexta-feira, 27 de julho de 2018

DIREITOS HUMANOS, EUTANÁSIA E SUICÍDIO ASSISTIDO


CAFÉ FILOSÓFICO:   EUTANÁSIA E SUICÍDIO ASSISTIDO
PROF. ROBERSON

CINE HISTÓRIA: *MAR ADENTRO*
TEMAS DO CINE: DIREITOS HUMANOS, EUTANÁSIA E SUICÍDIO ASSISTIDO



*Material de Apoio para discutir o tema*

Vídeos:
Letícia Franco explica por que entrou na fila do suicídio assistido

Conheça o conceito da boa morte

Eutanásia, ortotanásia, distanásia e suicídio assistido, qual a diferença?


DOMINGO ESPETACULAR: ENTENTA A DIFERENÇA ENTRE MORTE ASSISTIDA E A EUTANÁSIA


Eutanásia - Bioética


EUTANÁSIA , Morte Assistida - Reportagem Especial SIC


Migalhas Bioéticas - Eutanásia e suicídio assistido


Físico Stephen Hawking conta porque apoia o suicídio assistido



Textos:

Médica de Cuiabá explica por que entrou na fila do suicídio assistido


Quais as diferenças entre eutanásia, morte assistida, ortotanásia e sedação paliativa? 

BIOÉTICA: EUTANÁSIA E SUICÍDIO ASSISTIDO

https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/bioetica-eutanasia-suicidio-assistido.htm

Entenda a diferença entre suicídio assistido e eutanásia

https://www.terra.com.br/noticias/entenda-a-diferenca-entre-suicidio-assistido-e-eutanasia,c77f4783c1779410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

Eutanásia, Suicídio Assistido, Distanásia, Ortotanásia e Testamento Vital: Aspectos Éticos e Jurídicos Acerca da Morte Digna

http://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/index.php/jus_humanum/article/view/891/707