Após um período recente de melhora - de 1960 a 1980 -, a taxas de exclusão social no Brasil voltaram a crescer entre 1980 e 2000. E, aliada à "velha" exclusão, decorrente basicamente da falta de escolaridade e analfabetismo, que não foi sanada, pioraram os indicadores que levam à "nova" exclusão, em especial o desemprego e a violência. Os dados fazem parte do Atlas da Exclusão Social no Brasil - volume 2, realizado por uma equipe de pesquisadores da USP, Unicamp, PUC-SP, sob a coordenação do economista e secretário municipal do Trabalho de São Paulo, Márcio Pochmann. De acordo com o Atlas, que compara os dados dos últimos 40 anos, a porcentagem de excluídos no Brasil na década de 1960 era de 49,3%, para uma população de 69,7 milhões de habitantes. Vinte anos depois, com 120 milhões de habitantes, o índice de excluídos caiu para 42,6%, para depois voltar a subir, no ano 2000, para 47,3%, com 170 milhões de habitantes. A regressão se deve a situações novas e que não eram conhecidas na dimensão atual: os aumentos do desemprego e da violência. "Esses dois elementos ajudaram a tornar o país mais desigual, mais excluído", disse Pochmann. Sete indicadores foram avaliados para construir o "índice de exclusão": pobreza, homicídio, emprego, escolaridade, analfabetismo, desigualdade e juventude. Os números pesquisados são do censo demográfico do IBGE e do SUS (homicídios). Pochmann explica que a chamada "velha" exclusão está associada à baixas renda e escolaridade, famílias migrantes e numerosas, e são basicamente mulheres e negros; já a "nova" exclusão se refere aos nascidos nos grandes centros, em famílias menores, com maior grau de escolaridade, desempregados e brancos.
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A cultura é um fenômeno com grande relevância para o aprimoramento do convívio entre os homens. Ela gera para os indivíduos valores comuns, sentimento de identidade, reconhecimento do outro e de pertença ao grupo. Ao analisar o mundo, observa-se que este é formado por diversos povos com culturas diferentes. A diferença é uma realidade concreta, um processo humano e social presente nas práticas cotidianas de cada povo e encontra-se inserida no processo histórico. Isto insinua que a nossa percepção do mundo possui traços decorrentes da concepção multiculturalista dos Direitos Humanos. Por outro lado, no âmbito do Direito Internacional, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada em 1948, consagrou a perspectiva universalista dos Direitos Humanos.
O trecho acima é um resumo de um artigo bem completo sobre o tema!!
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Como fruto de uma sociedade capitalista e industrializada, em que tudo é tratado como produto, inclusive os seres humanos, os valores humanísticos foram deixados de lado em troca do interesse econômico. A cultura também segue a lógica do interesse considerando que ela é produzida como mercadoria e planejada a fim de gerar lucros. Nasce o individualismo, fruto de toda essa industrialização cultural, logo só serão valorizados e permitidos os trabalhos que sejam fiéis a essa ideologia e que mantenham seus seguidores passivos, alienados e prontos para absorverem os ensinamentos de consumo dessa indústria.
Com o intuito de influenciar, transformar hábitos, educar, informar, criar outra visão de mundo e com a intenção de atingir a sociedade como um todo para o consumo, a indústria cultural surge como a ovelha negra da Revolução Industrial, no século XVIII, que criou uma economia de consumo de bens e que passou a reger a sociedade com a lei da troca, produtos substituídos por moedas, essa substituição de produtos foi intensificada no século XIX. COELHO (1980, p. 20).
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Falar que a inclusão é um processo significa dizer que ela muda à medida que avança, encontra dificuldades e pode dar passos para trás até descobrir outros caminhos – a partir da interação com as pessoas, com os fatos e com as circunstâncias de cada tempo e momento. Significa também dizer que ela nasce dentro de cada um de nós, mesmo naqueles que já se consideram “inclusivos”. Sempre temos algo a aprender. Há sempre mais uma fronteira para transpor.
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Cotas para mulheres em casas legislativas aumentam a representatividade feminina na política e efetivam o princípio constitucional da igualdade de gênero. Em uma ponderação de valores, essas garantias prevalecem sobre o direito de o eleitor escolher livremente seus parlamentares.
A proposta valeria apenas para casas legislativas que elegem seus membros por meio de eleições proporcionais, como a Câmara dos Deputados, as assembleias legislativas e as câmaras municipais. Entretanto, existe uma ideia similar para o Senado. Nos anos em que duas cadeiras estivessem em disputa, uma delas seria reservada a uma mulher.
Leia o Artigo completo do ConJur em : https://www.conjur.com.br/2016-jun-05/cotas-mulheres-legislativo-aumentam-igualdade-politica