O plantation consistia principalmente na produção
de produtos tropicais em latifúndios monocultores para o mercado externo,
utilizando para isso força de trabalho escrava.
Para mais sobre o tema, leia: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/plantation.htm
Em uma análise crítica e profunda
acerca do “descobrimento” do “Novo Mundo”, podemos afirmar que ao gosto de
Colombo sua maior intenção não era o enriquecimento e sim a propagação da fé
cristã assim como afirma Hilário (2008, p. 64):
A ambição de Colombo não era
totalmente em relação á obtenção de riquezas, embora fosse com a promessa de
ouro que ele acalmava a sua tripulação e o rei da Espanha, o financiador da
viagem. A expansão do cristianismo era muito mais importante para Colombo do que
o ouro: [...].
Nessa perspectiva podemos afirmar
que o “descobrimento” das novas terras por Colombo teve como ponto de partida o
objetivo de propagar a fé cristã, na qual Colombo prometendo ao rei da Espanha,
Fernando de Aragão – financiador da viagem - que traria consigo riquezas, tendo
em vista o contexto histórico pelo qual a Europa passava com a crise do
Feudalismo e a busca por metais preciosos era de fundamental importância para a
Espanha.
Para mais informações, leia:
Com a
entrada dos Europeus na América, dois processos de colonização foram
desencadeados. O primeiro foi chamado de ‘colônia de
povoamento’, onde o objetivo era desenvolver a terra com habitação,
criando formas de comércio e ampliando as estruturas básicas da colônia
(criação de escolas, hospitais, etc). O segundo caso são as ‘colônias de exploração’,
nas quais a metrópole tem como interesse apenas explorar os recursos naturais
da colônia para enriquecer e levar todo lucro a seu país de origem. Neste caso
não há preocupação com a terra colonizada.
Um
exemplo de colônia de exploração é o Brasil, pois a Coroa Portuguesa,
percebendo o potencial de lucro dos recursos naturais brasileiros e a
mão-de-obra indígena, aplicou o seguinte sistema de colonização: ocupou o país
com representantes do interesse da metrópole, assim, criou leis, obrigações,
impostos e instituições que somente atendiam os interesses da metrópole.
Para
facilitar, uma colônia de exploração possui basicamente cinco características
principais, que ficaram conhecidas por ‘plantation’.
São elas:
- Latifúndio, as terras eram distribuídas em enormes
propriedades agrícolas.
- Monocultura: toda a produção era para
suprir as necessidades do mercado exterior.
- Havia
um produto principal e toda produção acontecia em torno dele (caso do
açúcar, café e borracha no Brasil).
- Esquecimento
do mercado interno, com enfraquecimento das atividades comerciais.
- Trabalho
escravo, com utilização dos negros.
Para mais:
Nos aldeamentos jesuíticos
os índios eram
educados para viver como cristãos. Essa educação significava uma imposição
forçada de outra cultura, a cristã. Os jesuítas valiam-se de aspectos da
cultura nativa, especialmente a língua, para se fazerem compreender e se
aproximarem mais dos indígens. Esta ação incrementava a destribalização e
violentava aspectos fundamentais da vida e da mentalidade dos nativos,
como o trabalho na lavoura, atividade que consideravam exclusivamente feminina.
Do ponto de vista dos jesuítas, a
destruição da cultura indígena simbolizava o sucesso dos aldeamentos e da
política metropolitana inspirada por eles. Os religiosos argumentavam que as
aldeias não só protegiam os nativos da escravidão e
facilitavam sua conversão, mas também forneciam uma força militar auxiliar para
ser usada contra tribos hostis, intrusos estrangeiros e escravos bêbados.
Entretanto, os efeitos dessa política eram tão agressivos e aniquiladores da
identidade nativa que, não raro, os índios preferiam trabalhar com os colonos,
apesar de serem atividades mais rigorosas, pois estes pouco se envolviam com
seus valores, deixando-os mais livres.
Leia todo o artigo em:
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