terça-feira, 29 de julho de 2014
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Infâmia e Massacre em Gaza
Pio
Penna Filho*
As cenas são fortes: casas e prédios
destruídos, hospitais e ambulâncias atacados, homens, mulheres, idosos e
crianças mortos por um dos exércitos mais bem equipados e treinados do mundo.
Violações sistemáticas e indiscutíveis dos mais elementares direitos humanos
estão ocorrendo nesse momento na Palestina perpetrados pelo governo de Israel,
inclusive com suspeita de crimes de guerra.
A guerra da palestina, ou melhor, o
massacre na palestina de julho de 2014 entrará para a galeria da história como
mais uma das brutais ações promovidas pela estupidez humana.
Não bastasse a derrubada do avião da
Malaysia Air com seus quase trezentos mortos na semana passada, sem contar a
própria violência da guerra civil na Ucrânia e em tantas outras partes do mundo
(vale lembrar a quase já esquecida Síria), assistimos agora ao brutal e
indiscriminado massacre de palestinos na Faixa de Gaza.
Israel insiste em alegar que a culpa da
guerra, do massacre, é exclusivamente do movimento Hamas. Está apenas
parcialmente correto. Israel, por seus atos, resolveu dividir a infâmia com o
Hamas. Ambos estão errados. Ambos devem ser diretamente responsabilizados pela
violação do direitos humanos e pelo assassinato de centenas de pessoas.
O Hamas não deseja a paz com Israel. Suas
ações indicam que o grupo insiste na equivocada ideia da impossibilidade de que
palestinos e israelenses possam conviver em áreas contíguas. Insiste em
desafiar militarmente um Estado poderoso. Insiste em lançar foguetes e espalhar
o medo e o terror nas cidades israelenses.
Israel, por sua vez, faz da vida de
milhares de palestinos uma verdadeira tormenta. No dia a dia prevalece a
humilhação com os procedimentos de “segurança” impostos aos palestinos que, sem
alternativa econômica, são obrigados a procurar trabalho em Israel. Durante os
conflitos, como o atual, as Forças Armadas de Israel atacam alvos quase
indiscriminadamente, matando ou ferindo centenas de civis.
No plano externo, a ONU tem feito pouco
para encaminhar o problema entre israelenses e palestinos. Mas, no fundo, todos
sabemos como a ONU funciona e, principalmente, suas limitações. O problema,
portanto, não é exatamente a ONU, mas sim o comportamento dos Estados Unidos e,
eventualmente, dos seus aliados europeus.
É interessante observar que todas as
iniciativas internacionais para solucionar o conflito falharam. Algumas
provocaram alguns avanços, mas nada a ponto de resolver o problema da
Palestina. Portanto, enquanto não ocorrer uma mudança no
comportamento dos atores internacionais e regionais mais importantes, pouca
esperança restará para o povo palestino.
E é exatamente isso que alimenta
movimentos radicais como o Hamas. A falta de perspectiva é tão grande para a
comunidade palestina que alguns dos seus membros acabam acreditando que, de
fato, a única saída é por meio da violência.
Infelizmente não há nenhum cenário
positivo no curto e médio prazos para a questão palestina. O que estamos
assistindo hoje tem tudo para acontecer de novo e de novo, só para nos lembrar que
a intransigência política, o egoísmo e a estupidez humanas estão muito longe de
terminar.
* Professor do Instituto de Relações Internacionais da
Universidade de Brasília (UnB) e Pesquisador do CNPq. E-mail: piopenna@gmail.com
segunda-feira, 21 de julho de 2014
segunda-feira, 14 de julho de 2014
O Perigo do Ebola
Pio
Penna Filho*
Desde 1976, de tempos em tempos o vírus do
ebola ressurge em alguma parte do continente africano mostrando todo o seu poder
mortífero. Recentemente uma nova onda apareceu na Guiné e logo ultrapassou suas
fronteiras, atingindo Libéria e Serra Leoa, países vizinhos. Várias cidades já
registraram sua presença e mais de 500 pessoas morreram. Essa contabilidade
tende a aumentar com o passar das horas e dos dias, e provavelmente a
quantidade de mortos é bem maior do que 500.
O Ebola é um vírus extremamente perigoso.
Estimativas indicam que cerca de 90% das pessoas contaminadas morrem e, via de
regra, de maneira muito dolorosa. Sua forma de disseminação se dá basicamente
pelo contato com sangue e secreções de pessoas contaminadas, o que eleva
enormemente o risco para todos aqueles que de alguma forma tem que tratar diretamente
dos doentes, como enfermeiros, médicos, familiares e amigos (sendo que também é
alto o risco para o pessoal responsável no pós morte, como agentes funerários e
coveiros).
E há ainda o estigma da doença. São muitos
os casos de pessoas discriminadas por terem parentesco com alguém que contraiu
o ebola ou porque vivem em áreas que registraram casos da doença. Não é exagero
afirmar que ela causa um verdadeiro pânico nas populações das regiões e
adjacências em que se faz ou se fez presente.
Não existe vacina ou cura para o ebola,
apenas tratamento dos sintomas, como febre, dores musculares, dores de cabeça,
inflamação na garganta, dentre outros. Além disso, o seu diagnóstico preciso
depende de exames laboratoriais, o que demanda recursos e a existência de uma
infraestrutura mínima de saúde, o que é raro de se encontrar nas regiões mais
interioranas da África.
Quando um surto de ebola é identificado,
as chances do vírus ter se espalhado são muito grandes, sobretudo quando a
estrutura de vigilância sanitária não existe ou é precária. E esse quadro é,
infelizmente, a realidade reinante nos países pobres ou em desenvolvimento
(embora também exista em países mais desenvolvidos).
No atual quadro, o desafio maior do ebola
é regional, ou seja, o vírus se espalhou para países de uma mesma região
ficando, aparentemente, restrito ao continente africano.
Com o aumento dos deslocamentos humanos entre países e entre continentes, é bem
plausível e até provável que em breve esse vírus chegue a outros continentes.
Contudo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera baixa, pelo menos por
enquanto, a probabilidade de que o vírus saia do continente africano.
Destaque-se, entretanto, que por baixa que
seja, essa probabilidade existe e se o vírus atingir cidades com grandes
aglomerações humanas o seu controle se tornará muito difícil, senão impossível.
Hoje em dia, como observado anteriormente,
os deslocamentos humanos, inclusive em longas distâncias, são corriqueiros e
raramente existem controles sanitários. Mesmo porque, nesse caso e em vários
outros relacionados a doenças transmissíveis, existe uma fase assintomática,
sendo impossível detectar sinais de determinadas doenças a olho nu.
Por enquanto a epidemia do ebola, mesmo
fora de controle, está restrita a partes da África Ocidental, mas o perigo de
sua disseminação para outras partes do mundo é real. Não se trata, pois, de um
problema exclusivamente africano, e o envolvimento das autoridades de saúde
pública internacional devem levar isso em consideração antes que seja tarde
demais.
* Professor do Instituto de Relações Internacionais da
Universidade de Brasília (UnB) e Pesquisador do CNPq. E-mail: piopenna@gmail.com
terça-feira, 8 de julho de 2014
Israel-Palestina: conflito sem fim
Autor: Prof. Dr. Pio Penna Filho (UNB)
Os radicais ganharam mais um round na turbulenta política envolvendo Israel e Palestina. O rapto, seguido da execução, de três jovens israelenses despertou a ira de parte das autoridades israelenses e de grupos mais radicais, que juraram vingança. A situação só se complica a cada dia desde a descoberta dos corpos e sua identificação por meio de exames de DNA.
Tudo indica que essa execução foi uma ação de radicais islâmicos, que torcem para que palestinos e israelenses jamais consigam chegar a um acordo de paz que leve à coexistência pacífica dos dois Estados.
O triplo assassinato promoveu, infelizmente, e como era de se esperar, uma reação violenta por parte do governo israelense. O território palestino foi bombardeado e muitas pessoas foram feridas e algumas provavelmente morreram pela ação militar israelense. Por sua vez, radicais palestinos lançaram foguetes contra Israel e prometeram“abrir as portas do inferno” para os israelenses.
Ou seja, é a violência alimentando a violência. Ambos os lados estão agindo acima da lei e prejudicando uma relação que já é para lá de complicada. Israel tem condições de investigar e capturar os assassinos dos três jovens sem necessariamente empregar uma força tão desproporcional. E é também (ou deveria ser) do interesse direto das autoridades palestinas colaborar com essa captura para a punição dos responsáveis dentro da lei.
O que não pode (ou não deveria) continuar acontecendo é a escalada da violência motivada pela pura e simples vingança. Aliás, suspeita-se fortemente que a morte de um jovem palestino ocorrida depois da descoberta dos corpos dos jovens de Israel foi obra de alguns israelenses que, agindo assim, só fazem alimentar ainda mais o ódio de lado a lado.
É claro que o conflito Israel-Palestina vai muito além desses episódios. Eles apenas incitam mais violência. Enquanto o problema não for encaminhado de forma a contemplar os interesses dos dois lados, é muito difícil imaginar um cenário de paz e convívio mais harmônico.
É curioso notar que há radicais em ambos os lados que não desejam a paz. Eles lutam, na verdade, contra qualquer possibilidade de coexistência. São atores irracionais, que perderam a noção da realidade, uma vez que não há como “destruir” o Estado de Israel e nem tampouco impedir, mesmo que a médio e longo prazo, que um Estado Palestino seja plenamente reconhecido pela comunidade internacional.
No caso desse conflito é muito fácil identificar aqueles que estão agindo sem razão. Erra o governo israelense ao promover a expansão dos assentamentos e tornar a vida dos palestinos um verdadeiro inferno no seu cotidiano. Erram os radicais palestinos ao insistirem numa guerra sem sentido que visa “varrer do mapa” o Estado de Israel e ao tentarem pautar com o medo a vida de muitos israelenses.
O bom senso, infelizmente, anda muito em baixa nas terras compartilhadas por palestinos e israelenses. O caminho do meio, do convívio, da coexistência pacífica, parece que desapareceu. O que sobra de positivo é que apesar de toda a violência que assistimos com muita frequência por meio da mídia, ainda existe uma maioria que deseja a paz. O grande desafio é fazer com que a voz dessa maioria, que está presente nos dois lados, consiga abafar a insanidade dos radicais.
segunda-feira, 7 de julho de 2014
domingo, 6 de julho de 2014
terça-feira, 1 de julho de 2014
2ª GUERRA MUNDIAL – RESUMO
Autor: PROFESSOR
EDILSON A. CHAVES - HISTÓRIA
INTRODUÇÃO:
As esperanças dos países europeus de uma paz duradoura com
o fim da Primeira Guerra Mundial foi mera ilusão:
A)
o comportamento revanchista dos vencedores da Primeira Guerra Mundial;
B) A crise de 1929 e suas graves conseqüências políticas e
sociais em quase todos os países da Europa;
C)
O surgimento dos governos nazi-fascistas – totalitários, militaristas e
expansionistas;
D)
O fracasso da Liga das Nações, todos esses fatores reunidos criaram as
condições para que o novo conflito eclodisse, envolvendo todas as nações
européias e a maior parte dos países do mundo, no período de 1939 a 1945.
1.
A partir de 1930 a situação política
internacional estava novamente sob tensão: na Europa, de um lado ficou a União
Soviética, isolada, enquanto que de outro, aliadas aos Estados Unidos,
permaneceram França e Inglaterra; os Estados nazi-fascistas – Alemanha e Itália
– formavam outro bloco.
a)
Em 1931 o Japão conquistou a Manchúria e invadiu a China, desligando-se da Liga
das Nações quando esta protestou.
b)
O mesmo fez a Alemanha, depois que, desobedecendo ao Tratado de Versalhes,
reaparelhou e reorganizou seu exército, invadindo em seguida a Renânia.
c)
Na Espanha deflagrou-se a guerra civil, com a Alemanha e Itália apoiando
o fascista Franco, que acabou implantando o Estado fascista na Espanha. Nessa
guerra a Alemanha testou seu armamento que usaria na 2ª Guerra Mundial.
d)
Em 1936, Hitler anunciou a formação do Eixo (Roma-Berlim) e proclamou
abertamente sua política expansionista. A neutralidade dos EUA e isolamento da
União Soviética deixava Hitler à vontade para levar avante sues planos.
e)
Em 1938, Hitler anexou a Áustria à Alemanha e passou a reclamar a integração
dos Sudetos.
f)
Mussolini promoveu a reunião da França e Inglaterra, para discutirem a situação
com a Itália e a Alemanha. Os representantes da França e da Inglaterra cederam
às exigências alemãs, estimulando Hitler na sua política expansionista.
g)
Quando a Alemanha passou a exigir Dantzig, na Polônia, e ante a resistência dos
aliados os alemães invadiram o território polonês, INICIOU-SE A 2ª GUERRA
MUNDIAL. Era 1° de setembro de 1939.
h)
A Inglaterra, aliada da Polônia, declarou guerra à Alemanha; a França, aliada
da Inglaterra, fez o mesmo. A Itália declarou-se não-beligerante e ficou
agastada da guerra até 1940.
a)
Depois da Polônia, rapidamente os alemães foram dominando a Europa: França,
Bélgica, Holanda e Suécia, uma a uma foram sendo ocupadas pelos exércitos de
Hitler.
b)
A França, derrotada militarmente, tornou-se colaboracionista através do governo
de Vichy, liderado por Pétain.
3.
O Presidente Roosevelt, que já transformara a indústria norte-americana para a
guerra, entrou no conflito depois do ataque japonês de Pearl Harbor, em 1941.
a)
A produção industrial norte-americana faz a balança da guerra pender contra a Alemanha.
b)
começou a derrocada alemã: a vitória soviética na Batalha de Stalingrado acabou
com o mito da invencibilidade alemã.
c)
ingleses e norte-americanos varreram os alemães comandados por Rommel da
África, enquanto a Itália era invadida pelos aliados.
d)
Em 1944, as aliados desembarcaram na França e marcharam em direção de Berlim.
Ao mesmo tempo pelo Leste, prosseguiam os russos na mesma direção.
e)
em 1945, depois do suicídio de Hitler, a Alemanha rendeu-se incondicionalmente.
f)
o Japão continuou por mais algum tempo na Guerra, mas também capitulou sem
condições depois que os EUA lançaram sobre Hiroshima e Nagasaki suas bombas
atômicas.
a)
A União Soviética, graças ao seu papel na guerra, teve
aumentada sua influência na Europa, ao mesmo tempo em que interferia para que
os Estados se tornassem socialistas.
b)
Os EUA, únicos detentores do segredo da
Bomba Atômica, puderam, no começo da guerra fria, fazer valer essa vantagem nas
suas disputas internacionais.
c)
Para revitalizar sua economia depois da guerra, a Europa procurou integração
econômica, através da criação do Mercado Comum Europeu.
5. o mais grave
problema enfrentado pelos países europeus depois da guerra foi a reconstrução
das áreas devastadas.
a)
o auxílio norte-americano, através do Plano Marshall, acelerou a recuperação
dos países beneficiados.
b) ao mesmo tempo garantia a colocação dos excedentes da
produção norte-americana, e abria caminho para concretizar a hegemonia dos EUA
na Europa e resto do mundo.
Os Fascismos (Regimes Totalitários de Direita)
Fonte: http://ailton.pro.br/
TOTALITARISMO
|
“Regime
Político em que o Estado é mais importante que o indivíduo, o cidadão.
Em nome dos interesses do Estado, os governantes passam a controlar, de forma
absoluta, os diversos setores da sociedade, intervindo nos meios de
comunicação, nos órgãos de segurança, nos sindicatos, etc. Esse tipo de
atuação leva ao fim da democracia liberal e da liberdade de expressão”
|
FATORES:
1)
CRISES:
·
Anos
20 – Pós 1ª Guerra – Itália
·
Anos
30 – Grande Depressão – Alemanha
2)
BURGUESIA X SOCIALISMO
CARACTERÍSTICAS
1) NACIONALISMO EXALTADO (Alemanha = Xenofobia)
2) ANTI-LIBERALISMO (“A Democracia é
falha pois permite que os enganadores do povo cheguem ao poder” - “O
Liberalismo gera o caos”)
3) ANTI-SOCIALISMO
4) UNIPARTIDARISMO
5) LIDERANÇA CARISMÁTICA
6) MILITARISMO
7) ROMANTISMO
8) AUTORITARISMO
9) RACISMO
10) IRRACIONALISMO (“Os impulsos dos
instintos são mais fortes que os do raciocínio”)
SLOGANS FASCISTAS
“Uma mentira repetida cem vezes se
torna uma verdade”
“Verdade
é tudo aquilo que o mais forte consegue impor”
"Quem
tem aço tem pão!“
"Nada
jamais foi ganho na história sem derramamento de sangue!“
“Mussolini sempre tem razão”
“É melhor
um dia de leão do que cem anos de carneiro!“
“Um
minuto no campo de batalha vale por uma vida inteira de paz!"
FASCISMO ITALIANO
“Criamos o nosso mito. O mito é uma fé, uma paixão.
Não é preciso que seja uma realidade (...).
O nosso mito é a nação, o nosso mito é a grandeza da
nação”
(Benito Mussolini)
FATORES:
•
Poucas
compensações territoriais;
•
Gastos
Militares de US$15 bilhões
•
500
mil mortos, 700 mil feridos;
•
Inflação,
Desemprego
•
Aumento
no custo de vida
•
Queda
na produção industrial
•
Contínuas
greves e ausência de mercado externo
•
ASCENÇÃO DO FASCISMO NA ITÁLIA
·
1919:
Fundação do Partido Fascista
·
Esquadras:
Camisas Negras
·
1921:
Mussolini é eleito Deputado
·
Outubro/1922:
MARCHA SOBRE
ROMA
·
1925:
Mussolini se torna DUCE
·
1929:
Tratado de Latrão (Mussolini e o Papa Pio XI – Criação da cidade-estado do
Vaticano)
CORPORATIVISMO:
“Assembléia de
representantes de associações patronais e de sindicatos de trabalhadores. O
Estado Corporativo deveria buscar a harmonização dos interesses conflitantes do
capital e do trabalho dentro dos quadros das corporações (apaziguamento das
lutas de classe)”
FASCISMO ALEMÃO (NAZISMO)
FATORES:
·
Humilhações
do Tratado de Versalhes
·
Catastrófica
inflação após a 1ª Guerra (em 1923 um dólar valia dois trilhões e meio de
marcos)
·
Militarismo
·
Receio
do Comunismo
·
Efeitos
da Crise de 1929 – Fim do Plano Dawes
ASCENÇÃO DO NAZISMO
·
1919:
Fundação do Partido Fascista Alemão
·
1920:
Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães
·
Seções
de Assalto: SA – “Camisas Pardas”
·
1923:
PUTSCH DE MUNIQUE
·
“MEIN
KAMPF” (Minha Luta)
“[...] todo cruzamento de dois seres de valor desigual
dá como produto um meio termo entre os valores dos pais [...] Tal ajuntamento
está em contradição com a vontade da natureza, que tende a elevar o nível dos
seres. Este objetivo não pode ser atingido pela união de indivíduos de valores
diferentes, mas só pela vitória completa e definitiva dos que representam o
mais alto valor. O papel do mais forte é o de dominar e não o de se fundir com
o mais fraco, sacrificando assim sua própria grandeza.”
(Adolf Hitler – Mein Kampfk)
·
1924
– 1929: Recuperação Econômico-Financeira da Alemanha (Plano Dawes) e atuação do
Ministro da Propaganda Nazista Joseph Goebbels
·
1932:
Eleições Presidenciais – Mal. Hinderburg X Hitler (vitória de Hindenburg)
·
Hitler
forma uma coalização governamental assumindo o cargo de chanceler
·
1933:
Incêndio do Reichstag
·
Atuação
da SA, SS e GESTAPO: censura, perseguições, terror policial;
·
1934:
Morte do Mal. Hindenburg;
·
HITLER:
·
Chanceler
e Presidente
·
FÜHRER
(Guia)
·
Fundação
do III Reich Alemão
1. CRISE DE 1929
2. NAZI-FASCISMO: ANTIDEMOCRÁTICO
ANTI-SEMITA
3. ALEMANHA: GOEBBELS (PROPAGANDA)
BENITO MUSSOLINI
4. ITÁLIA: TRATADO DE LATRÃO (1929 – MUSSOLINI E PAPA PIO XI)
TRAJETÓRIA DOS SISTEMAS TOTALITÁRIOS
ATINGIU OS EUA –
1932 ROOSEVELT GANHA AS ELEIÇÕES (NEW DEAL – 1933)
1. CRISE DE 1929
PROPOSTA ECONÔMICA (JOHN MAYNARD
KEYNES – KEYNESIANISMO)
NACIONALISMO
2. NAZI-FASCISMO: ANTIDEMOCRÁTICO
ANTIOPERÁRIO
–ANTISOCIALISTA
ANTI-SEMITA
ADOLF HITLER
(MEIN KAMPF)
3. ALEMANHA: GOEBBELS (PROPAGANDA)
GESTAPO (POLÍCIA SECRETA)
BENITO MUSSOLINI
4. ITÁLIA: TRATADO DE LATRÃO (1929 – MUSSOLINI E PAPA PIO XI)
OVRA (POLÍCIA SECRETA)
5.
PORTUGAL: SALAZARISMO
6.
ESPANHA: GENERAL FRANCO (FRANQUISMO) LEMBRAR GUERNICA
7.
BRASIL: GETÚLIO VARGAS (GETULISMO)
·
LEMBRAR DE OLGA BENÁRIO PRESTES
8. ARGENTINA (PERÓN)
9. SIGLAS:
·
SA - TROPAS DE ASSALTO (CAMISAS
PARDAS)
·
SS – TROPAS DE SEGURANÇA
·
GESTAPO - POLICIA SECRETA -
NAZISTA
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914 – 1918)
Fonte: http://ailton.pro.br/
FATORES:
1) CRISE DO NEOCOLONIALISMO
DO SÉCULO XIX:
· Concorrência
Econômica entre Inglaterra e Alemanha
· Disputa
Colonial
Concorrência econômica entre Inglaterra e Alemanha
2) POLÍTICA DE ALIANÇAS
TRÍPLICE
ENTENTE
|
|
TRÍPLICE
ALIANÇA
|
Inglaterra
França
Rússia
|
X
|
Alemanha
Áustria-Hungria
Itália
|
3) PAZ ARMADA
4) MOMENTOS DE CRISE:
·
Crise do Marrocos
(1905 – 1911): Disputa territorial entre França e Alemanha
·
Crise Balcânica
(1912 – 1913): Sérvia (apoiada pela Rússia) X Áustria (aliada da Alemanha)
5) NACIONALISMOS:
·
Revanchismo
Francês
·
Pan-Eslavismo
·
Pan-Germanismo
·
Grande
Sérvia
6) A EXPLOSÃO DO CONFLITO
FATOR IMEDIATO:
Ø ASSASSINATO DO ARQUIDUQUE AUSTRÍACO FRANCISCO FERDINANDO (28 DE
JUNHO DE 1914)
ETAPAS:
1) 1914-1915: GUERRA DE
MOVIMENTOS
·
Batalha
do Marne (05 a
10/09/1915)
2) 1915 – 1918: GUERRA DE
TRINCHEIRAS
3) 1917:
·
Saída
da Rússia (Tratado de Brest-Litovsky)
·
Entrada
dos Estados Unidos (submarinos alemães torpedearam o Navio Lusitânia)
·
“Os
14 Pontos” (Uma Paz sem Vencedores) – Presidente Woodrow Wilson - EUA
4) 1918: RENDIÇÃO ALEMÃ
· Proclamação
da República de Weimar na Alemanha (09/11/1918)
· Assinatura
do Armistício de Compiegne (11/09/1918)
A PAZ DE VERSALHES
Presidida
por:
· Woodrow
Wilson (EUA)
· Lloyd
George (Inglaterra)
· Clemenceau
(França)
1) O TRATADO DE VERSALHES
“Humilhação
da Alemanha”
·
Considerou a Alemanha
culpada pela guerra;
·
Exigiu a devolução da
Alsácia-Lorena à França
·
Criação do Corredor
Polonês (Porto de Dantzig)
·
A Alemanha perde suas
colônias na África e Ásia
·
Redução do Exército, da
Marinha e proibição de existência da Aeronáutica
·
Pagamento de Indenização
de Guerra (US$30 bilhões)
·
Criação da “Liga das
Nações” (Fórum Internacional da Paz)
2) DESMEMBRAMENTOS:
·
Império Áustro-Hungaro:
Tratado de Saint-Germain
(Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, Iuguslávia e Áustria)
·
Império Turco-Otomano
3) FIM DA HEGEMONIA
EUROPÉIA
·
Transferência do Eixo
Econômico da Europa para os Estados Unidos
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